O Ministério da Educação aproveitou o acordo com a AEEP para suspender 30 contratos de associação com colégios.
No Colégio de Vagos uma vez que não receberam nenhuma verba em Janeiro, já não pagaram os salários aos seus 168 trabalhadores.
O movimento de associações de pais SOS Educação depois da reunião de reflexão em Fátima acusa a AEEP de traição.
A minha reação ao acordo entre o ME e a AEEP é de espanto porque o acordo é um paliativo para o corpo enfermo das Escolas Privadas. Os 80080 euros anuais por turma provocarão o encerramento de várias escolas dentro de cerca de 5 anos que é o prazo médio deste acordo.
As consequências deste acordo, que deixa de fora 30 Instituições, com cerca de 5000 trabalhadores, tem efeitos humanos devastadores, que vão além da perspectiva educacional. Este acordo é um despedimento encapuzado de milhares de trabalhadores, que estavam a ser subsidiados pelo Estado em vez de terem os mesmos direitos dos profissionais com vínculo, é bom que se recordem que alguns colégios trabalhavam há mais de 15 anos com estes contratos. Serão 5.000 trabalhadores com rendas para pagar, filhos para educar, e na actual conjuntura económica alguns ficarão com as vidas destruídas, ou radicalmente diferentes. Para estes trabalhadores não houve solidariedade, pelo menos nem do ME nem da AEEP.