A falta de consenso entre a tutela e sindicatos levou hoje o ministro da Educação a adiar as alterações à mobilidade por doença de professores, com novas negociações a partir de setembro para uma revisão profunda do regime.
“Sabemos que é um diploma sensível e concluímos que não tínhamos condições – apesar dos passos que foram dados para percebermos melhor os pontos em que podemos vir a melhorar este regime no futuro – para hoje chegarmos a acordo e avançarmos no sentido de fazer essas alterações”, explicou o ministro da Educação, Ciência e Inovação.
A Federação Nacional da Educação (FNE) disse compreender a justificação do Ministério, mas a Vice Secretária-Geral, Josefa Lopes, em declarações ao meios de comunicação social presentes no local, não escondeu a desilusão por considerar que a tutela poderia ter ido mais longe na proposta apresentada.
“Além do problema da distância, há outros aspetos tão ou mais importantes que têm a ver com a capacidade de acolhimento das escolas”, justificou, sublinhando que esse critério deixa de fora muitos docentes.
LUSA/FNE