Ele é o melhor professor do ano

Ele é o melhor professor do ano

Escola de Loulé tem taxa de aprovações de «cem por cento» nos cursos científico-humanísticos

 

Um professor de Físico-química da escola Secundária de Loulé foi o vencedor da terceira edição do Prémio Nacional de Professores, que decorreu em Évora esta terça-feira.

Docente há duas décadas, Alexandre Costa, de 45 anos, recebeu das mãos da ministra da Educação, Isabel Alçada, o galardão pela «grande preocupação, dedicação e capacidade de motivação».

Motivos que contribuíram para que nos últimos dois anos a taxa de aprovações dos estudantes dos cursos científico-humanísticos da Secundária de Loulé atingisse os «cem por cento».

O professor premiado diz que não dispensa o apoio das «novas tecnologias para motivar os alunos, apostando [ainda] em estratégias pedagógicas inovadoras», realçou o Ministério da Educação.

«Grande empatia pelos alunos»

O docente distinguido confessou manter uma relação de «empatia», mas não de amizade, com os alunos e defendeu que pais e professores não se devem demitir das suas funções educativas.

«Não sou amigo [dos alunos] no sentido em que eles são amigos dos seus colegas adolescentes. Sou tão amigo quanto um pai ou um educador pode ser», afiançou Alexandre Costa.

Para este professor de Físico-Química, natural de Almada e, desde 2001, colocado na Escola Secundária de Loulé, é importante que estes papéis não se confundam e que pais e encarregados de educação não se demitam do papel que têm como educadores.

«A educação não se pode isolar da sociedade», alertou, sustentando que um dos «maiores problemas» actuais, neste âmbito, é a existência de «uma certa demissão das pessoas» relativamente ao que são «as suas funções».

Um problema que, de acordo com o professor, só se ultrapassa através da «educação da própria sociedade» e da «redescoberta» do que é «ser pai, professor ou aluno».

in IOL Diário

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