Mais uma vez retrocedeu-se nas políticas porque estavam claramente erradas. Pensamos mesmo que a educação em Portugal é mal planeada porque fazem-se estatutos e leis sem serem pré-avaliados e depois regressa-se à formula antiga, sem nos questionar-mos qual o motivo que no passado levou a que criássemos novas leis e estatutos.
A propósito do novo regime de faltas tenho de recordar o que referiu uma aluna da escola Secundária de Loulé, a mesma escola que tem o melhor professor do ano e que nos últimos dois anos tem uma taxa de aprovações dos estudantes dos cursos científico-humanísticos de 100%. A referida aluna responde assim a esta pergunta da jornalista "o que faz para ter boas notas?", a resposta é cabal , "não estudo muito tento ir a todas as aulas e estar o mais atenta possível para perceber as coisas bem".
Em conclusão aprendemos pouco com os erros e com os bons exemplos. O próximo estatuto será mais uma experiência em que as cobaias serão os alunos, os pais e professores.
As reacções aos anúncios da ministra no parlamento foram:
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A CONFAP considerou positiva a alteração do regime de faltas dos alunos anunciado hoje pela ministra da Educação, mas alertaram que a medida é insuficiente e que há muito mais a mudar.
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A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) considerou hoje “positiva” a medida anunciada pela ministra da tutela de voltar a distinguir entre faltas justificadas e injustificadas, para responsabilizar os alunos face às suas obrigações escolares.