A aprovação da suspensão da Avaliação Docente hoje no Parlamento merece aplausos, mas ninguém pense que é o fim da ADD.

Devemos aprender com os erros cometidos na anterior ADD que hoje cessa.
Ramiro Marques publicou no ProfBlog algumas ideias que são fulcrais para que uma ADD funcione em paz e tranquilidade.
Separação entre a avaliação de desempenho e a classificação de desempenho.
O modelo deve permitir a adaptabilidade a contextos curriculares e pedagógicos diferentes.
O novo modelo deve centrar-se na avaliação da escola.
Deve ter uma lógica formativa e permitir ultrapassar os erros.
Desenrola-se em ciclos temporais mais dilatados que coincidam com os escalões da carreira docente.
Deve ter uma forte componente externa.
Na minha opinião não se deve excluir da ADD o seguinte:
O regresso periódico às Universidades. Os professores têm de renovar o seu conhecimento teórico, devem regressar se possível todos os anos às Universidades para aprenderem e serem avaliados, tendo essa classificação um peso na avaliação de desempenho.
O aproveitamento positivo deve conduzir à atribuição de créditos para a obtenção do grau de Mestre e para a mudança de escalão.