O Gmail e o Facebook estão a trazer embaraços às escolas e às relações entre professores e alunos.

A proliferação rápida do número de utilizadores da internet e a adesão massiva ao Gmail e ao Facebook levanta questões sérias sobre a nova comunicação entre professores e alunos.

Devem os professores comunicar com os alunos virtualmente? Conheça os riscos e evite embaraços.

A primeira questão é que a nova geração de cibernautas é cada vez mais nova. Normalmente não utilizam o email e preferem as SMS e as redes sociais como o Facebook.

Por este motivo surgiram as plataformas Moodle, que são salas de aula virtuais, as mensagens são deixadas em fóruns e evitam os emails. O problema dos emails é que cerca de 70 % de todos os emails são "SPAM", emails virais, por esta razão os utilizadores menos experientes, que nem sequer utilizam filtros de email, sentem-se incomodados e perdidos porque recebem mais de 20 emails por dia.

A segunda questão e a mais controversa é a crescente vaga de professores(as) que são apanhados a comunicar com os alunos utilizando linguagem imprópria, muitas vezes indiciária de assédio. Não se sabe quem começa este comportamento se o aluno(a) ou o professor(a), mas as consequências são muito desagradáveis, para ambas as partes.

Devido aos casos recentes de assédio sexual, muitas escolas introduziram no seu regulamento interno que os professores(as) estão proibidos de comunicar virtualmente com os alunos. Por isso recomendo que em todas as suas aplicações Web e dispositivos móveis, como o telemóvel, utilize categorias para separar os seus contactos "escolares", "profissionais", e "amizades". Mas esta recomendação não dispensa que se informe sobre a política escolar neste campo. Caso seja proíbido limpe imediatamente todos os contactos "ilegais".

Os Pais como principais educadores devem exigir aos filhos que não utilizem os "Smartphones" nas aulas.

Como refere o professor de Economia I no filme "Larry Crowne":

They might call them Smartphones, but only Dummies use them on my classroom.