Última versão do ECD acrescenta matérias gravíssimas que não foram negociadas
Em Síntese
-
O recrutamento e a mobilidade dos professores passará a ser gerido pelo Ministério das Finanças.
-
Os sindicatos não aceitam que o fim da divisão da carreira tenha lugar a qualquer preço.
-
O PEC chega às escolas com a interferência directa do Ministério das Finanças.
Os comentários de João Dias da Silva a entrevista ao SOL:
«Isto nunca esteve em cima da mesa», comentou João Dias da Silva, dirigente da Federação Nacional de Sindicatos da Educação (FNE), que se diz «muito descontente» com a proposta do Ministério. «No fundo, o que isto faz é acabar com o estatuto especial dos docentes», explica o sindicalista, adiantando que os professores passam a estar sujeitos ao regime geral da Função Pública «no que toca ao recrutamento e mobilidade». «Isto não faz sentido, quando houve propostas avançadas pela FNE que foram rejeitadas pelo Ministério, por não terem sido debatidas durante as rondas negociais», argumenta Dias da Silva, que vê nesta alteração «o reflexo do PEC (Pacto de Estabilidade e Crescimento) na Educação». «Sob a capa da revisão do Estatuto da Carreira Docente, o Ministério da Educação introduziu correcções com a perspectiva do Ministério das Finanças», acusa.
Notícia aqui