Ministra anuncia: mudança Curricular no 2.º e 3.º Ciclos.

Ministra anuncia: mudança Curricular no 2.º e 3.º Ciclos.

Mudança Curricular no 2º e 3º ciclos

Aparentemente a Área de Projecto vai mudar de nome e tornar-se área disciplinar. Gostava mais de ouvir que a Língua Portuguesa e a Matemática tinham recebido um acréscimo de horas lectivas.

Sou a favor da estabilidade na educação por isso mais importante do que o P.E.C é existir consenso alargado nas reformas da educação e não ideias conforme sopra o vento.

Mais inovadora é a possibilidade das escolas criarem disciplinas semestrais. Um modelo do ensino superior que é uma possibilidade, na minha opinião, só aplicável ao 3.º ciclo onde os alunos têm muitas disciplinas.

Ir mais longe seria deixar os alunos escolherem as suas disciplinas ou de acordo com o seu passado curricular serem dirigidos para uma área profissional.

Isabel Alçada, que está esta tarde a ser ouvida na Comissão de Educação da Assembleia da República, afirmou que, no âmbito de uma reforma curricular que está a ser preparada para o 2.º e 3.º ciclos, a Área de Projecto vai deixar de ser uma Área Não Disciplinar.

Segundo a ministra, será substituída por um conjunto de possibilidades, que caberá à escola decidir, tendo em conta o “reforço da autonomia pedagógica”. Assim, acrescentou, em relação ao estudo acompanhado, a escola poderá optar por realizá-lo “para alguns grupos” de alunos ou para “alunos individualmente”.

“Prevê-se também a existência de aulas de recuperação específicas sobre algumas matérias ou para alguns grupos” de alunos, disse Isabel Alçada, defendendo “apoios suplementares mais flexíveis”.

A ministra admitiu também problemas ao nível do 3.º ciclo, nomeadamente a dificuldade dos alunos na gestão do número de disciplinas. “Vamos propor que as escolas escolham entre oferecer meio ano de uma disciplina, por exemplo História, e outra durante o resto do ano, como Geografia. Ou então manter as disciplinas anuais”, explicou.

Segundo Isabel Alçada, muitas escolas, designadamente as que assinaram contratos de autonomia, experimentaram esta modalidade, “com muito bons resultados”.

Notícia do Expresso aqui