Afinal queremos melhores professores ou alunos com resultados fictícios?
É incrível como anunciam estas medidas para discussão, criando a confusão e espanto, e depois afirmam que os Portugueses é que fervem em pouca água. Muito provavelmente foi para passar os resultados desastrosos a Matemática e Língua Portuguesa nos Exames Nacionais de 2ª fase para segundo plano.
O argumento principal da Ministra da Educação é que nos países nórdicos fazem assim.
Poupem-nos! A Finlândia tem excelentes resultados a Matemática porque tem um sistema exigente, onde Pais e Alunos são responsabilizados e a selecção dos Docentes é mais apertada. Se exigissem média 17 ou 18 para ingressar nos cursos de formação inicial de professores iríamos ter uma classe mais competente.
É fundamental fazer o seguinte:
-
Mais exigência na selecção e formação de Docentes em todas as áreas, incluindo-se as Actividades de Enriquecimento Curricular, também conhecidas como Actividades de Entretenimento Curricular.
-
Continuar a dar apoios sociais às famílias que precisam, apesar dos consecutivos PEC´s.
-
Implementar medidas de prevenção e punição dos comportamentos violentos nas Escolas, criando uma equipa especializada por agrupamento escolar. Os alunos em risco são "transferidos" imediatamente para essa equipa, e após recuperação são reintroduzidos na antiga turma. Esta é a chamada Escola "Time-out".
-
Planear com seriedade as mudanças no ensino, não se deve anunciar nos jornais e telejornais o que se pensa mudar. Vejam o Pinto da Costa, muitas vezes entra em "black-out" e só recorre aos jornais quando é oportuno para a Instituição FCP.