Cavaco Silva realizou no CCB o seu discurso de recandidatura.
O Presidente da República Cavaco Silva fala em dignidade, elevação, respeito e afirma que não se vai deixar arrastar pela linguagem imprópria.
O cargo é "particularmente exigente", refere Cavaco Silva e diz que sabe lá estar, conhece os assuntos de estado, conhece a realidade internacional, "vivemos uma situação internacional muito complexa e cabe ao Presidente da República representar a república com dignidade e sentido de estado e tem de ter as exigências necessárias para discutir assuntos de estado. A imagem e a credibilidade são da maior importância. O Presidente da República é o comandante supremo das Forças Armadas principalmente quando centenas de militares portugueses realizam missões em três continentes, o Presidente da República precisa de saber acompanhar as forças armadas, o meu conhecimento e respeito pelas Forças Armadas permitiram desenvolver uma relação estreita e real", refere o candidato presidencial Cavaco Silva.
O candidato continua, "Exige-se um Presidente da República isento, tem de ser uma personalidade respeitável e credível, ter bom senso, realismo, serenidade e ponderação, deve atuar com descrição e reserva, um Presidente da República tem de fazer uma leitura séria e promover a estabilidade e procurar o diálogo entre as partes, o Presidente da República é a principal referência do País. A transparência tem sido uma das marcas do meu mandato, os portugueses podem avaliar a coerência das minhas afirmações. Os portugueses precisam de saber as responsabilidades do Presidente da República, a avaliação dos diplomas da Assembleia da República precisa de muito conhecimento de todas as áreas, para se saber avaliar com serenidade. É importante que o Presidente da República pela sua postura e serenidade favoreça a estabilidade, o aumento do emprego e a coesão social. Devemos lutar para que Portugal se torne num dos países mais competitivos da Europa, este é um desígnio nacional. Pretendo apoiar as PME e apoiar os jovens."
Cavaco Silva também referiu que quer "promover a qualidade na justiça, ambiente, ensino, saúde, e também da Língua Portuguesa a nível internacional" e não se vai desviar desse rumo. "Os portugueses sabem quem fala a verdade, a minha candidatura é de futuro e esperança. Portugal tem potencialidades e temos de saber aproveitá-las, dentro e fora do país.". O candidato e Presidente da República termina o seu discurso assim, "foi em nome de todos eles que me decidi recandidatar, acredito que podemos vencer. Está ao nosso alcance agarrar o futuro, está ao nosso alcance desenvolver Portugal. A minha crença é que somos capazes de vencer. Serei o Presidente de todos os portugueses."
