O Conselho Nacional de Educação teme a entrada em vigor do acordo ortográfico e é contra a extinção da Área de Projecto e limitação do Estudo Acompanhado.
Ontem foram publicados em Diário da República os dois pareceres do CNE relativos à reorganização curricular do Ensino Básico e à utilização das Metas de Aprendizagem.
A redução de professores na disciplina de EVT também foi alvo de críticas por parte do Conselho Nacional de Educação.
O CNE é o órgão consultivo do Ministério da Educação (ME) e tem algum peso, na medida em que, representa os "sábios" e deixou claro que está contra as alterações pontuais na organização curricular do ensino básico, e julga que esta revisão curricular é movida por "por critérios económicos e não por questões educativas e pedagógicas".
As críticas também são dirigidas às Metas de Aprendizagem:
O CNE questiona a mescla de ideias que compõem as Metas de Aprendizagem: "A heterogeneidade de critérios com que são formuladas as metas para as várias disciplinas ou áreas disciplinares acentua a ambiguidadedo projecto e dificulta uma compreensão mais rigorosa do modo como foi utilizado o conceito de metas de aprendizagem e do papel destas na orientação da prática lectiva."
Consulte os dois pareceres em anexo: