A notícia ardeu como pólvora em todos os órgãos de comunicação social e blogues, apesar de os factos remontarem a 2007.

O trabalho encomendado pelo M.E. a João Pedroso consistia no levantamento e tratamento de toda a legislação da área da Educação até 2007.

Vou partilhar algumas das minhas ideias sobre esta acusação.

Primeiro: são necessários 4 anos para completar esta acusação? Os timings entre a saída do PS do governo e esta diligência do Ministério Público permitem fazer ligações estranhas, entre o poder político e o judicial, se não for isso, é mais um caso de morosidade da Justiça. 

Segundo: como é possível que o Ministério da Educação, mesmo que agindo de boa fé, tenha pago em adiantado quase 300 mil euros? Todos sabemos que o Estado é um pagador preguiçoso, mas nesta situação foi mais do que exemplar.

Terceiro, e o mais incompreensível: a qualidade da prestação de serviços. O trabalho segundo o Público, foi entregue em 50 caixotes cheios de fotocópias. Corria o ano de 2007 e não apresentaram o trabalho no formato digital? De que valem milhares de fotocópias em caixotes? Com certeza não valem 300 mil euros.

Pelo menos tenham a decência de reciclar esses quilos de papel encaixotados!