Diga Sim às Crianças Centro de Acolhimento Porta Aberta

Diga Sim às Crianças Centro de Acolhimento Porta Aberta

Hoje fui ao Modelo e vi uma banca que dizia "Diga Sim às Crianças".

Aproximei-me e perguntei do que se tratava. A rapariga falou-me que pertencia ao Centro de Acolhimento Porta Aberta de Palmela.

Em troca de cinco euros podia trazer uns lápis de cera e bloco de desenhos (a minha escolha), ou um cd com jogos infantis, e uma bolsa para telemóvel, por dez euros, podia-se trazer um de dois mealheiros muito giros que faziam lembrar o "Sorrisinho" ( descarregar apresentação .ppt no fim do artigo).

Sinceramente foi o slogan que me apanhou! DIGA SIM ÀS CRIANÇAS parecia um slogan para comprar prendas a crianças mimadas mas na verdade estas crianças estão longe de ser mimadas.

O Centro de Acolhimento "Porta Aberta" é uma casa que acolhe temporariamente crianças e adolescentes vítimas de abandono, maus tratos e exclusão social.

  • Com idades compreendidas entre os 5 e os 14 anos, de ambos os sexos.

  • Provenientes de todo o País.

Lê-se no site www.cspalmela.org :

Salvaguardamos os direitos da criança/adolescente à saúde, educação, socialização, recreação;

· Estudamos as soluções sócio - familiar, psicológica, clínica, educacional e jurídica;

· Procuramos um encaminhamento seguro da criança/adolescente para um projecto de vida, considerado mais favorável à sua situação, priorizando:

  • o regresso à família biológica;
  • a inserção numa família de acolhimento ou de adopção;
  • o ingresso numa instituição que assegure o acompanhamento individual da criança/adolescente, tendo na retaguarda, sempre que possível, elementos da família biológica, ou famílias de fim de semana que se disponibilizem para acompanhar a criança/adolescentes durante os fins de semana ou férias.


· Tentamos envolver todos os serviços e instituições da rede local e alargada, que permitam e favoreçam a resolução dos casos individuais, bem como o seu acompanhamento posterior, privilegiando acordos de cooperação com essas instituições;

· Evitamos o mais possível a sua institucionalização.

· Somos pois um local de passagem (transição) entre uma família disfuncional ou ausente e uma família recuperada ou de substituição, numa permanência que se pretende não seja superior a 6 meses por criança.