O PS resolveu esta fórmula encerrando as Escolas do 1.º Ciclo e concentrando os alunos em grandes centros educativos.

Está esta resolução correcta?

Não, porque esta abordagem não tem efeitos significativos na poupança nem na qualidade da educação das crianças portuguesas.

• Para a despesa é uma poupança irrisória, porque se por um lado há poupança nos ordenados dos Docentes, na manutenção e equipamento das pequenas escolas, abre-se a bolsa para pagar os transportes e manutenção das viaturas, refeições e criação de Mega-escolas.

• Para a melhoria da qualidade da educação, a solução do Governo de Sócrates, também é no mínimo questionável. Sejam razoáveis e coloquem-se nos no lugar de um criança de 6 anos que tem de percorrer uma média de 20 Km para chegar à sua Escola Básica, longe dos pais. Estes alunos deslocados têm um horário diferente dos demais alunos próximos da Escola, levantam-se 1 hora mais cedo e chegam a casa 1 hora mais tarde. Qual é então o argumento do Governo para transportar estes alunos? Possibilitar o acesso a computadores, anfiteatros, cantinas, bibliotecas e restante inventário que a Mega Escola tem a mais da Pequena Escola Básica. Mas é de facto essencial no período que medeia os 6 aos 10 anos o "acesso" ao inventário da Mega Escola? Não, não é... as competências do 1.º Ciclo desenvolvem-se com normalidade dentro de uma pequena Escola Básica do 1.º Ciclo.

Faz todo sentido assumir que o cálculo do Governo de Sócrates é de Merceeiro e não é de todo a resposta que Portugal precisa para diminuir o Défice e Melhorar a Qualidade das Escolas.

Qual é a melhor abordagem?

Neste gráfico vemos que Portugal está no meio dos Países da União Europeia no que diz respeito à despesa na Educação em percentagem do PIB, mas como nos mostra o próximo gráfico, o PIB Português está no grupo dos mais baixos da UE.

Como consequência o investimento de Portugal na Educação é baixo, e quem vive a realidade da Educação Portuguesa sabe que o dinheiro é mal gasto, quer em estruturas organizativas, quer em negociatas de construção de escolas, distribuição de computadores, publicação de manuais escolares, por aí fora...

Este artigo não estaria completo sem a tão desejada solução para a fórmula que dá o título ao artigo.

Desenvolvimento Social e Prosperidade = 10*Redução da Despesa Estado +3*Investimento honesto na Educação

A explicação é mais simples do que parece, reduzir os serviços inúteis, cortar onde as negociatas abundam e investir nas Escolas quer sejam grandes ou pequenas. Como se faz isso? Consciencializando os Portugueses que a banca rota está muito próxima e que é imperativo seguir a fórmula Desenvolvimento Social e Prosperidade = 10 vezes a Redução da Despesa do Estado + 3 vezes o Investimento honesto na Educação.