Encerramento das Escolas Básicas Últimos Desenvolvimentos

Encerramento das Escolas Básicas Últimos Desenvolvimentos

Ferreira do Alentejo e Vendas Novas duas Concelhias inconformadas, antípodas de Matosinhos.

População perplexa com o encerramento da Escola Básica de Ruins.

Repudiando a decisão do Governo de encerrar a Escola do 1º Ciclo de Aldeia de Ruins, a Comissão Concelhia de Ferreira do Alentejo do PCP, promoveu ontem uma reunião com a população do sentido de “lutar por uma escola pública para todos”.

Lourdes Hespanhol, da concelhia comunista da “Vila do Regadio”, faz um balanço “negro” do encontro, face ao “total desconhecimento e falta de informação com que a população se debate”, sobre o futuro das crianças.

A ministra da Educação vai estar amanhã (sábado) em Ourique acompanhando o Presidente da República, e a população decide hoje se “vai ao encontro” de Isabel Alçada, para “exigir” que “a escola não encerre”.

Fonte: Rádio Voz da Planície

Município de Vendas Novas diz não ter escolas suficientes.

“Vamos agora abrir um centro educativo, mas não dá resposta às nossas necessidades. E mesmo as outras escolas centenárias estão esgotadas” e “sem capacidade para mais alunos”, frisou hoje à agência Lusa o presidente do município alentejano, José Figueira (CDU).

Vendas Novas, explicou, aludindo ao Instituto Nacional de Estatística (INE), que registou um “aumento populacional de 19 por cento” entre 1991 e 2008, pelo que necessita “é de investimento em novas escolas”.

Na lista final das 701 escolas básicas do país que não abrem portas no ano lectivo que se avizinha, divulgada pelo Ministério da Educação (ME), constam 32 estabelecimentos no Alentejo, sendo um deles a Escola Básica N.º 2, em Vendas Novas.

Fonte: Público

Matosinhos fecha quatro escolas e mantém aulas em 60 prefabricados.

“Os prefabricados são, em muitos casos, bem melhores do que as salas de aula que existiam noutros locais”, justificou o vereador do pelouro de Educação, Correia Pinto.

Em declarações à Lusa, o autarca adiantou, contudo, que a Câmara de Matosinhos prevê desactivar todos os pavilhões prefabricados até ao final do mandato, num plano que contempla também a construção de 245 novas salas de aula.

Matosinhos não tem qualquer escola com menos de 20 alunos mas, ainda assim, decidiu avançar com encerramentos de escolas aonde faltam infraestruturas complementares.

Fonte: Público