Cortes na educação reduzem 5 mil postos de trabalho.

O PS cria e extingue a área de projecto.
O XIV Governo Constitucional tomou posse a 25 de Outubro de 1999, sendo constituído pelo Partido Socialista com base nos resultados das eleições de 10 de Outubro de 1999. Terminou o seu mandato a 6 de Abril de 2002, devido a demissão do Primeiro-Ministro António Guterres.
No seu programa de Governo em relação à Educação está escrito:
Educação, formação e emprego: Apostar no futuro, corrigir os efeitos dos erros do passado.
O Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro, definiu os princípios orientadores a que deve obedecer a organização e gestão do currículo, nomeadamente, a coerência e sequencialidade entre os ciclos do ensino básico.
Aquele diploma legal definiu, igualmente, as componentes do currículo, que se encontram organizadas por áreas curriculares disciplinares, introduzindo três áreas curriculares não disciplinares (ACND), Área de Projecto, Estudo Acompanhado e Formação Cívica.
O PS por via orçamental retira qualquer valor ao Decreto de Lei n. 6/2001. O D.L. n.º 6/2001 está em vigor mas obrigatoriamente virá no futuro o n.º 6/2011 a dar o dito pelo não dito. A história tem tendência a repetir-se, Sócrates quer sair do pântano atropelando todas as ideologias, faz cortes selectivos, a saúde e a educação serão os mais afectados. A extinção das actividades da Área de Projecto e do Estudo Acompanhado, prevista na proposta de Orçamento do Estado (OE), vai fazer com que no próximo ano lectivo o Ministério da Educação precise de menos 5 mil professores.
Fonte: Portugal.gov.pt