Catorze meses após a conclusão do ensino secundário, 6% dos jovens encontravam-se numa situação de indefinição, uma vez que não estudavam nem trabalhavam, sendo a maioria raparigas (53% contra 47% dos rapazes).
Enquanto as raparigas são as que mais se encontravam exclusivamente a estudar (65% face a 58%), os rapazes são os que mais estavam exclusivamente a trabalhar (26% face a 20%). Não se verificam diferenças para os que estudavam e trabalhavam, nem para os que, não estudavam, mas estavam à procura de emprego.
Quanto mais elevadas as habilitações escolares das famílias dos jovens, mais estes se encontravam exclusivamente a estudar (≤1.ºCEB – 33% face ensino superior – 84%), verificando-se o inverso para os que pertenciam a núcleos familiares com recursos escolares mais baixos que são os que mais estavam exclusivamente a trabalhar (47% face a 5%) ou que já não estudavam, mas estavam à procura de emprego (13% face a 2%).
Uma análise da nacionalidade dos jovens revela que os detentores de nacionalidade portuguesa são os que mais se encontravam exclusivamente a estudar (69% face a 48%), enquanto os de outras nacionalidades estavam mais exclusivamente a trabalhar (27% face a 17%) ou a trabalhar e estudar (16% face a 8%).
Consulte o documento: "Jovens no Pós-Secundário em 2019: Percursos de Inserção Escolar e Profissional" em anexo. [PDF]